Sou terra, cinza e pó; eu não sou nada !!!
Eu vim a este mundo desumano,
Quando saí do útero da mãe,
Concebido talvez por engano.
Eu sou aquele aborto proibido,
Que foi intensamente desejado.
Talvez um nascimento consentido,
P'ra vir a ser por muitos odiado.
Por isso, eu sou a vida e sou a morte,
Neste mundo em constante evolução,
Sem saber qual será a minha sorte.
Mas eu sou um poder constante e forte,
Que sabe derrotar a solidão,
À procura do amor que me conforte!