Igreja primordial

A Igreja primordial,

No deserto se sentia,  (Ap.12, 1,13-16)

Perseguida pelo Mal,

Do Império, na sua magia.

 

Mas foi a perseguição,

Que a manteve sempre unida,

E cumprindo sua missão,

Não se dando por vencida.

 

O Imperador deus a agir,

Adoração exigia,

Para os cristãos afligir,

Co'a arma da idolatria.

 

E com  sua atitude régia,

Não conseguiu nada, não,

Mas mudou de estratégia,

Fingindo sua conversão.

 

Constantino o imperador,

Liberdade fingiu dar;

Reconheceu seu valor,

P'ra melhor a dominar.

 

No deserto apareceu,

Uma mulher meretriz, (Ap.17,3-6)

Que sua taça alto ergueu,

E fez tudo quanto quis.

 

Ela matou muitos santos,

Que ao Imperador recusaram,

No meio de muitos prantos,

Adoração lhe prestar.

 

Onde está então agora,

A esplendorosa mulher, (Ap.12,1.13-16)

E onde está aquela aurora,

De fazer o que DEUS quer?!